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Asma atinge 20% dos brasileiros. Conheça causas e tratamentos

A asma é uma condição de saúde que afeta os pulmões e as vias respiratórias, causando inflamação e estreitamento dos brônquios.

No Brasil, a asma é um desafio persistente que afeta uma parcela significativa da população. Estima-se que cerca de 23,2% dos brasileiros, o que representa mais de 49 milhões de pessoas, convivam com essa doença crônica.

Apesar dos avanços no tratamento, a asma ainda demanda atenção e cuidado, uma vez que pode ser fatal se não for tratada adequadamente.

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Asma atinge 20% dos brasileiros: um desafio persistente à saúde respiratória

A asma é uma condição comum e frequente, porém, enfrenta um grande desafio no Brasil devido à subnotificação. Muitas pessoas afetadas não recebem o diagnóstico correto e acreditam ter bronquite em vez de asma.

Essa falta de informação leva ao menosprezo da gravidade da doença, colocando os pacientes em risco de vida. Além disso, a desinformação sobre a asma e o manejo adequado contribuem para um maior número de internações e óbitos relacionados à doença.

A asma é uma das principais condições respiratórias crônicas e requer atenção e cuidado no sistema de saúde. Embora não haja cura, é possível gerenciar a asma de maneira acessível, permitindo que as pessoas afetadas tenham uma boa qualidade de vida. No entanto, a desinformação continua sendo um obstáculo crítico. 

O diagnóstico correto deve ser realizado precocemente no primeiro atendimento médico, visando um melhor controle da doença e evitando complicações. É essencial investir em educação e conscientização sobre a asma para reduzir a subnotificação e garantir um manejo adequado da doença.

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), estudos epidemiológicos mostram que 5% da população brasileira com asma apresenta a forma mais grave da doença, necessitando de acompanhamento especializado. Isso significa que 95% das pessoas afetadas podem e devem ser atendidas na Atenção Primária à Saúde, utilizando as tecnologias disponíveis nesse nível de cuidado.

Uma das possíveis respostas para os desafios enfrentados no combate à asma reside na ampliação da Estratégia Saúde da Família (ESF), cujo objetivo é reorganizar a Atenção Primária à Saúde no Brasil. Alessandro Chagas, Assessor Técnico do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), destaca a necessidade de aumentar a sensibilidade no diagnóstico e tratar a asma como uma condição crônica. Além disso, enfatiza a importância do avanço na qualificação dos profissionais de saúde por meio de iniciativas educacionais.

O que é a asma?

Segundo a definição do Ministério da Saúde, a asma “caracteriza-se por um processo que afeta todo o organismo e não apenas as vias aéreas inferiores, resultando no aumento da produção de secreções e obstrução da passagem de ar”. 

A asma é uma doença crônica das vias respiratórias que afeta os pulmões. É caracterizada por uma inflamação e estreitamento dos brônquios – as vias aéreas que levam o ar para dentro e para fora dos pulmões – que causa sintomas como falta de ar, chiado no peito, tosse e sensação de aperto no peito.

Sendo assim, é importante destacar que o diagnóstico correto e o acompanhamento médico regular são fundamentais para o manejo eficaz da asma. 

Principais causas da asma

Embora a causa exata da asma ainda não seja completamente compreendida, sabe-se que várias causas e fatores de risco estão associados ao desenvolvimento e aos sintomas da doença. Aqui estão algumas das principais causas e fatores de risco da asma:

  • Alergias: as alergias são uma causa comum de asma. Alérgenos como pólen, ácaros, pelos de animais, mofo e certos alimentos podem desencadear sintomas asmáticos em pessoas sensíveis.
  • Exposição a irritantes no ambiente: a exposição a certos irritantes no ambiente pode desencadear ataques de asma em pessoas suscetíveis. Esses irritantes podem incluir fumaça de cigarro, poluição do ar, produtos químicos irritantes, odores fortes e poeira.
  • Fatores ocupacionais: alguns ambientes de trabalho podem expor os trabalhadores a substâncias químicas irritantes ou alérgenos que podem desencadear a asma ocupacional. Essas substâncias podem incluir poeira de madeira, produtos químicos industriais, gases irritantes e agentes de limpeza.
  • Fatores emocionais: em algumas pessoas, o estresse emocional e as emoções intensas podem desencadear sintomas de asma. Embora o estresse não seja uma causa direta da asma, pode agravar os sintomas em pessoas que já têm a doença.

É importante observar que a asma pode variar de pessoa para pessoa, e diferentes fatores podem desempenhar um papel na sua ocorrência e no desencadeamento dos sintomas.

Tratamento e cuidados para a asma

O tratamento da asma, por sua vez, envolve o uso de medicamentos, como broncodilatadores e corticosteroides, para reduzir a inflamação e aliviar os sintomas.

Além disso, é importante identificar e evitar os fatores desencadeantes conhecidos, seguir o plano de tratamento prescrito pelo médico e buscar atendimento médico imediato em caso de agravamento dos sintomas.

Com o tratamento adequado e o acompanhamento médico regular, a maioria das pessoas com asma pode levar uma vida normal e realizar suas atividades diárias sem restrições significativas.

Compreendendo a 00asma

A asma é uma condição crônica que afeta milhões de brasileiros e requer atenção e cuidado. A subnotificação da doença e a falta de informação adequada são obstáculos significativos a serem enfrentados.

É fundamental aumentar a conscientização, garantir o diagnóstico precoce e promover um manejo adequado da doença. Com o tratamento adequado e os cuidados necessários, as pessoas afetadas pela asma podem ter uma boa qualidade de vida e reduzir o impacto da doença em seu dia a dia.