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Como diagnosticar uma cardiopatia congênita?

Como diagnosticar uma cardiopatia congênita?

Já ouviu falar em cardiopatia congênita? Essa condição se desenvolve no coração de bebês antes mesmo de seu nascimento.

 

Apesar de ser uma situação delicada, é possível realizar o diagnóstico ainda com o feto dentro da barriga da mãe e promover tratamentos para auxiliar que o bebê nasça com qualidade de vida.

 

Mas não são apenas os bebês: existem muitos casos em que a cardiopatia congênita só é descoberta anos mais tarde. Vamos entender melhor sobre essa condição neste artigo.

 

Continue a leitura!

 

Afinal, o que exatamente é a cardiopatia congênita?

 

Cardiopatia congênita é uma doença caracterizada pela presença de alterações na estrutura do coração do feto antes do nascimento e, se não tratada, ela é desenvolvida durante seu crescimento.

 

O paciente não apresenta anatomia normal do órgão por conta de alterações no desenvolvimento embrionário, podendo ter válvulas, paredes internas ou mesmo as artérias comprometidas.

 

Existem vários tipos de casos: desde os mais simples até os mais graves. É por isso que o diagnóstico precoce durante a gestação é essencial, já que existem casos em que o bebê não sobrevive ao nascimento.

 

A cardiopatia congênita surge nas primeiras 8 semanas de gestação, quando se forma o coração do bebê.

 

Dados mostram que cerca de 30 mil crianças nascidas no Brasil, anualmente, apresentam cardiopatia congênita, porém, em casos menos sérios, o paciente só descobre anos mais tarde.

 

Quais os principais sintomas?

 

Bebês e recém-nascidos com cardiopatia congênita apresentam sintomas, como:

 

  • Cianose: pele de coloração roxa, principalmente lábios e/ou pontas dos dedos arroxeados;
  • Choro constante;
  • Dificuldade e cansaço ao mamar;
  • Sopro ou frequência cardíaca alterada.

 

Já em crianças maiores, o sintoma mais presente é o cansaço e a falta de ar no dia a dia e ao realizar atividades físicas.

 

Causas da cardiopatia congênita

 

Podemos dizer que as cardiopatias congênitas não têm uma causa definida, mas existem alguns fatores de risco presentes no bebê ou na mãe.

 

Por exemplo, a criança portadora de Síndrome de Down tem mais chance de desenvolver a cardiopatia. Doenças e infecções que a mãe teve nos três primeiros meses de gestação, como rubéola, também podem ser um fator de risco.

 

Como é realizado o diagnóstico?

 

Como dito anteriormente, a cardiopatia congênita pode ser descoberta antes do nascimento, quando bebês, na adolescência ou na vida adulta.

 

Na fase intrauterina, o problema é geralmente detectado por meio de ecocardiograma fetal e outros exames de rotina com o cardiologista infantil.

 

Já em crianças, pode ser realizado o exame clínico para analisar o coração e condições como o sopro cardíaco. Eletrocardiograma e ecocardiograma são requeridos para confirmar o diagnóstico.

 

Outros exames complementares podem ser solicitados, como raio x de tórax ou cateterismo. Por meio deles, o cardiologista consegue diagnosticar o tipo de cardiopatia congênita e indicar o melhor tratamento.

 

Qualidade de vida dos pacientes com cardiopatia congênita

 

Geralmente, os pacientes com cardiopatia congênita recebem uma superproteção por parte de suas famílias.

 

Em caso de crianças mais velhas, elas podem passar por períodos difíceis, em que são privadas de realizarem atividades físicas e outras comuns para a idade e a sua socialização.

 

Isso só demonstra o quanto é importante a procura por profissionais qualificados que podem ajudar pacientes e o quanto o acompanhamento é essencial, afinal, a cardiopatia congênita tem tratamento e os pacientes acometidos podem passar a realizar funções normalmente.

 

Confira como é o tratamento da cardiopatia congênita

 

A maioria das cardiopatias congênitas tem tratamento, que irá depender caso a caso e qual a idade do paciente.

 

Felizmente a maior parte das malformações cardíacas são pequenas e normalmente são achados de exames durante o pré-natal e não necessitam de tratamento apenas acompanhamento.

 

Geralmente, quando há sintomas, o uso de medicamentos é sempre recomendado. Agora, no caso de cirurgias, apesar de parecer assustador, existem técnicas menos invasivas que podem ser colocadas em prática.

 

Por exemplo, o catéter guiado por imagem é a opção para as cardiopatias congênitas identificadas ainda na fase do pré-nascimento, podendo realizar a intervenção com o bebê ainda no útero.

 

Após o nascimento, a intervenção por cateterismo também pode ser adotada para estabilizar o quadro. Em casos mais sérios, os bebês devem realizar procedimentos de cirurgia aberta ou, ainda, pela modalidade híbrida, que combina cateterismo e cirurgia. 

 

De modo geral, o cateterismo é a opção ideal para cuidar dos pacientes pequenos e adultos por ser menos invasivo. Mas tudo irá depender da gravidade da situação e de uma consulta com um cardiologista de confiança.

 

Conte com a Clínica Regina Ortega

 

É essencial que durante a gestação sejam feitos exames de check-up do coração e acompanhamento do bem-estar do bebê.

 

Para pacientes que se identificaram com os sintomas apresentados nesse artigo, é recomendável que procurem o seu pediatra para que possam ser feitos os primeiros cuidados e exames para avaliar a necessidade de avaliação com um cardiologista..

 

Na Clínica Regina Ortega, você encontra pediatra qualificados para te ajudar. Agende sua consulta!