A bombinha de asma é uma aliada essencial no controle dos sintomas dessa condição crônica, especialmente durante as crises.
Embora seu uso seja comum, muitos pacientes — principalmente crianças e idosos — ainda utilizam o dispositivo de forma incorreta.
Como resultado, o medicamento não atinge os pulmões como deveria, reduzindo sua eficácia e prolongando o desconforto respiratório.
Por isso, aprender o uso correto é fundamental para obter os melhores resultados no tratamento da asma. Continue a leitura!
Para que serve a bombinha de asma e como ela funciona?
A bombinha de asma serve para administrar medicamentos diretamente nos pulmões, aliviando sintomas como falta de ar, chiado e tosse.
Dessa forma, o tratamento é mais rápido e eficaz, já que o fármaco chega diretamente as vias respiratórias.
Em resumo, o dispositivo é portátil e fácil de usar, sendo composto por substâncias que controlam a inflamação ou promovem a dilatação dos brônquios.
Atualmente, existem dois tipos principais de bombinha:
- Bombinha de alívio (broncodilatadora): usada em crises, atua rapidamente para dilatar as vias aéreas.
- Bombinha de manutenção (com corticoide): utilizada diariamente, controla a inflamação e previne crises.
Ambas têm funções diferentes, mas precisam ser usadas com a técnica correta. Caso contrário, o medicamento não será absorvido adequadamente e os sintomas podem persistir.
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Como usar a bombinha de asma corretamente?
Para garantir o efeito do medicamento e evitar complicações, siga este passo a passo com atenção:
- Solte todo o ar dos pulmões antes de aplicar a medicação;
- Posicione a bombinha entre os dentes, fechando os lábios firmemente para vedar;
- Pressione o frasco enquanto inala profundamente pela boca;
- Retire o inalador da boca e segure a respiração por cerca de 10 segundos;
- Exale lentamente e, em seguida, lave a boca com água. Faça gargarejo e cuspa a água — isso evita efeitos colaterais, como irritações na garganta;
- Se precisar usar novamente, espere 30 segundos e repita o processo.
Além disso, é importante lembrar que o uso correto melhora significativamente a eficácia do tratamento, reduzindo a necessidade de medicações adicionais.
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Erros mais comuns no uso da bombinha de asma
Mesmo com orientações médicas, alguns erros no uso da bombinha ainda são muito frequentes entre os pacientes. Entre os principais, destacam-se:
- Não soltar o ar completamente antes da inalação;
- Aplicar a dose sem coordenar com a inspiração;
- Não segurar a respiração após o uso, reduzindo a absorção do medicamento;
- Esquecer de lavar a boca após o uso de bombinhas com corticoide, aumentando o risco de infecções.
Corrigir esses erros simples pode fazer toda a diferença no controle da asma e na prevenção de efeitos colaterais.
Riscos do uso incorreto da bombinha de asma
Embora seja um tratamento seguro, o uso inadequado pode gerar efeitos indesejados. Entre os mais comuns, destacam-se:
- Tosse, rouquidão e irritação na garganta;
- Maior risco de infecções orais;
- Complicações como aumento da pressão intraocular, catarata e osteoporose;
- Em casos extremos, resistência à insulina.
Portanto, tanto o uso em excesso quanto a técnica incorreta podem comprometer a saúde do paciente.
Por isso, sempre siga as orientações do seu médico e, se necessário, peça ao profissional que demonstre a forma correta de utilizar o inalador.
Quando buscar ajuda médica para ajustar o tratamento
Caso os sintomas de asma persistam mesmo com o uso regular da bombinha, é essencial buscar orientação médica.
Além disso, outros sinais que indicam a necessidade de ajuste no tratamento incluem:
- Aumento da frequência das crises;
- Uso da bombinha de alívio mais de duas vezes por semana;
- Limitação das atividades diárias por falta de ar;
- Desconfortos ou efeitos adversos causados pelo medicamento.
O médico poderá reavaliar a técnica de uso, ajustar doses ou indicar novos medicamentos para otimizar o controle da doença.
Conte com acompanhamento médico especializado
Na Clínica Regina Ortega, contamos com uma equipe especializada para orientar pacientes com asma no uso adequado da bombinha e no controle dos sintomas.
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👩⚕️ RT: Dra Regina Stela Roland Ortega Otorrinolaringologista CRM/SP 33487 – RQE 8904
