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rinite alérgica

Entenda as diferenças entre rinite alérgica e rinite não alérgica

A rinite alérgica é uma condição frequente e exerce um papel significativo nas vias respiratórias, especialmente no nariz, que desempenha uma função crucial na filtragem do ar inspirado. Então, descrito como um “guardião da respiração”, o nariz é responsável por limpar, umidificar e aquecer o ar, sendo um verdadeiro escudo contra agentes externos indesejados.

Antes de mais nada, precisamos entender que, quando em contato com substâncias irritantes, como o pólen ou a poeira, o organismo responde com uma ação bloqueadora, evitando que essas substâncias alcancem os pulmões. Essa resposta é considerada normal e ocorre em todos nós, como durante um simples resfriado.

Já a alergia, por sua vez, representa um sistema de defesa hiperativo. Dessa forma, indivíduos alérgicos experimentam uma reação exacerbada às substâncias geralmente inofensivas, como poeira ou pólen, manifestando sintomas como obstrução nasal, espirros e coriza. Essa hipersensibilidade é atribuída a uma interpretação equivocada do sistema imunológico, que erroneamente percebe essas substâncias como ameaças. Nesse sentido, essa predisposição à alergia muitas vezes é herdada geneticamente, ou seja, a probabilidade de uma criança desenvolver alergias aumenta quando ambos os pais são alérgicos.

Além disso, as manifestações alérgicas podem abranger diversas formas, como rinite, conjuntivite, asma ou reações cutâneas. A rinite alérgica emerge como a manifestação mais comum, afetando uma fatia significativa da população, situando-se entre 10% e 25%. Mesmo quando ambos os pais não apresentam histórico alérgico, há possibilidade de a criança desenvolver tal condição. Portanto, compreender essa dinâmica é crucial para gerenciar efetivamente os sintomas, promovendo, assim, uma melhoria na qualidade de vida do paciente.

Existe rinite não alérgica?

A rinite, condição que pode se manifestar como alérgica ou não alérgica, apresenta diversas formas e características. A rinite não alérgica, muitas vezes causada por vírus, destaca-se por ter um diagnóstico predominantemente clínico. Os seus desdobramentos e tratamentos variam, refletindo a complexidade dessa condição. Desse modo, a rinite não alérgica é caracterizada por espirros crônicos, congestão nasal e coriza, assemelhando-se à rinite alérgica, porém, distingue-se por não envolver o sistema imunológico.

Existem diversas variantes da rinite não alérgica, continue a leitura e saiba quais são elas.

A rinite aguda, comumente associada a resfriados ou infecções bacterianas, apresenta sintomas como edema e vasodilatação da mucosa nasal, espirros, rinorreia e obstrução nasal. Já a rinite crônica, resultado de rinites subagudas persistentes, pode estar vinculada a diversas infecções, como, por exemplo, sífilis, tuberculose e rinosporidiose, caracterizadas pela formação de granulomas e destruição de tecidos.

Além dessas, a rinite atrófica, uma variante da rinite crônica, leva à atrofia da mucosa nasal, especialmente em idosos. E a rinite vasomotora, conhecida como rinite não alérgica, provoca rinorreia aquosa e espirros, sem evidência de alergia. Os seus sinais e sintomas, que vão desde crostas nasais a espirros persistentes, diferenciam-se entre essas formas.

Assim, o diagnóstico dessas rinites não alérgicas é, na maioria, clínico. Portanto, a compreensão das nuances entre essas formas de rinite é fundamental para uma abordagem eficaz e personalizada.

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Quais são as principais origens das rinites não alérgicas?

As principais causas das rinites não alérgicas são:

  • Irritantes;
  • Rinite vasomotora;
  • Rinite eosinofílica não alérgica;
  • Medicamentos;
  • Rinossinusite neutrofílica e pólipos;
  • Fatores estruturais ou anatômicos.

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Como o especialista otorrinolaringologista pode ajudar

O otorrinolaringologista conduzirá uma avaliação detalhada, que abrange o histórico médico, sintomas e, se necessário, testes alérgicos, com o objetivo de identificar os desencadeadores específicos da rinite. Desse modo, o especialista oferecerá um plano de tratamento personalizado com base no diagnóstico. Isso pode envolver o uso de medicamentos antialérgicos, corticosteroides nasais ou, em casos mais complexos, imunoterapia, para reduzir a sensibilidade aos alérgenos.

Além do tratamento, o otorrino oferecerá orientações sobre medidas preventivas. Assim, o profissional pode indicar, entre outras coisas, a inclusão de estratégias para diminuir a exposição a alérgenos em ambientes domésticos, como a utilização de purificadores de ar e a manutenção de espaços bem ventilados. Dessa forma, a consulta periódica é fundamental para ajustar o tratamento conforme necessário e garantir que os sintomas estejam sob controle. Ademais, mudanças sazonais na intensidade dos alérgenos podem demandar adaptações no plano de manejo.

Se alergias respiratórias, como a rinite alérgica, estão afetando significativamente sua qualidade de vida, é crucial consultar um otorrinolaringologista. Na Clínica Regina Ortega, contamos com profissionais especializados em doenças respiratórias, prontos para oferecer tratamentos específicos, como antialérgicos ou imunoterapia, proporcionando alívio aos sintomas. Agende sua consulta hoje mesmo e retome o controle da sua saúde respiratória.