Você já ouviu falar no exame otoneurológico? Ele é indicado para diagnosticar e tratar possíveis distúrbios funcionais do labirinto e fazer a avaliação auditiva de pacientes.
Na Clínica Regina Ortega, oferecemos o exame otoneurológico completo, usando a técnica de vecto-eletro-nistagmografia, que pode, inclusive, avaliar corretamente pacientes com queixas de tontura.
Neste artigo, iremos explicar mais sobre como esse exame pode ser essencial no seu check-up auditivo. Boa leitura!
Entendendo o que é labirinto
O labirinto é uma região da nossa orelha interna onde são processadas as informações sonoras, formato de caracol, e de nosso equilíbrio região com formato de anéis interligados. Ele é constituído por dois tecidos, um ósseo e outro membranoso.
Ele pode ser dividido em duas partes:
- Labirinto posterior: é responsável por fornecer nossa noção de equilíbrio. É nele que fica a endolinfa, um líquido viscoso, e células nervosas que informam a posição da cabeça em relação ao corpo.
- Labirinto anterior: é onde ficam acomodadas as estruturas nervosas que transmitem os impulsos auditivos para nosso cérebro.
Quando existe uma inflamação na região, o paciente desenvolve um caso de labirintite, como vamos ver a seguir.
O que é o exame otoneurológico
O exame otoneurológico, conhecido por especialistas como eletronistagmografia (ENG) ou vecto eletro nistagmografia (VENG) e, popularmente, como exame do labirinto ou teste vestibular, é responsável por avaliar doenças relacionadas ao labirinto.
Por meio dele, é possível observar o funcionamento dos sistemas auditivo e vestibular, além de funções centrais envolvidas no equilíbrio.
Geralmente, é solicitado por otorrinolaringologistas, especialistas em ouvido, nariz e garganta, que requerem o exame para obter informações de função, como hipo/hiper-reflexia e simetria dos labirintos.
Em quais casos é preciso realizar o exame otoneurológico?
O exame otoneurológico é solicitado em casos de pacientes apresentarem queixas, como:
- Tontura e vertigem;
- Desequilíbrio;
- Zumbidos no ouvido;
- Perda auditiva;
- Sensação de cabeça leve ou pesada;
- Enxaqueca;
- Enjoo e vômitos;
- Cinetose (desconforto ao andar dentro de veículos, metrô, navio, avião etc).
Como é feito o exame otoneurológico
O exame otoneurológico é simples, indolor ao paciente mas pode gerar tontura durante a sua realização. É composto por várias etapas e dura, em média, 15 minutos para os exames da audição e depois 30 minutos nos testes vestibulares, manobras e oculomotricidade.
Dessa forma, primeiro, é realizado um teste de audiometria no paciente. Posteriormente, são realizados testes otoneurológicos e exercícios para avaliar as funções de equilíbrio estático e dinâmico.
Entre elas, estão a avaliação de nistagmo, com movimentos oculares e com diferentes posições do corpo, como virado de lado, com rotação do pescoço, cabeça estendida e sentado; além da avaliação de oculomotricidade, ou seja, é pedido para que o paciente faça movimentos oculares sem movimentação da cabeça.
Um estímulo labiríntico também é realizado pela fonoaudióloga, por meio de fluxo de ar quente e frio pelos ouvidos, por exemplo.
Eletrodos são posicionados na face do paciente, principalmente ao redor dos olhos e sem necessidade de agulhas. Estes estão conectados a um computador para captar movimentos oculares.
Os resultados serão analisados pelo otorrino, que irá indicar sinais de lesão periférica (labirinto), central (sistema nervoso) ou mista (mistura dos dois).
É preciso de preparo?
Sim. O preparo é simples, levando em consideração alguns cuidados, como jejum de 3 horas, evitar exercícios físicos na véspera, evitar café e estimulantes no dia do exame, vir no dia do exame sem lentes de contato e trazer um acompanhante, entre outros.
Geralmente, também é necessário parar de tomar alguns tipos de medicamentos para realizar o exame – vale a pena se orientar corretamente com o seu otorrino.
O paciente é liberado e pode retornar a sua rotina logo após o exame.
Tontura: como se manifesta?
A tontura é caracterizada por uma condição em que existem alterações no nosso labirinto. Entre elas, processos inflamatórios, infecciosos e tumorais, doenças neurológicas, compressões e alterações genéticas podem ocasionar as crises de labirintite.
Ela pode ocorrer em qualquer idade, mas, geralmente, é mais comum dos 40 ou 50 anos para mais, idade em que o metabolismo sofre alterações.
Dessa forma, níveis aumentados de colesterol, triglicérides e ácido úrico podem podem ser fatores causadores, já que reduzem a circulação de sangue no cérebro e labirinto.
Conte com um otorrino de confiança
O exame otoneurológico se trata de um exame mais específico. Dessa forma, é realizado somente em lugares especializados ou em hospitais.
Na Clínica Regina Ortega, temos equipamentos tecnológicos e uma equipe com anos de experiência em Otorrinolaringologia.
Venha se cuidar conosco, será um prazer te ajudar!