A rinite é muito comum e afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo que 60% dos casos de rinite são alérgicos.
Essa é uma condição em que a mucosa nasal sofre inflamação, seja de forma aguda ou crônica, e pode ser classificada como infecciosa, alérgica ou irritativa, e apresenta sintomas como obstrução nasal, coriza, espirros e coceira. Em casos mais graves, pode levar à sinusite.
A rinite alérgica tem uma predisposição genética, o que significa que há uma herança familiar associada a essa condição. Se um dos pais é alérgico, o paciente possui uma chance de 50% de desenvolver rinite alérgica. Caso ambos os pais sejam alérgicos, essa probabilidade aumenta para 80%, indicando uma maior influência genética.
Normalmente, um paciente que possui a rinite alérgica nota maior sensibilidade com os desencadeadores de crises citados abaixo:
- Ácaros;
- Poeira;
- Fungos;
- Mofo;
- Perfume;
- Mudanças bruscas de temperatura;
- Fumaça de cigarro;
- Produtos de limpeza com cheiros fortes;
- E pelos de animais.
Cada tipo de rinite apresenta sintomas e requer um tratamento específico, devido à sua causa diferenciada.
Qual é a diferença entre rinite aguda e rinite crônica?
- Rinite aguda:
Geralmente causada por vírus, seus sintomas têm duração média de 7 a 10 dias.
- Rinite crônica:
Induzida pela exposição a alérgenos, seus sintomas persistem por mais de 3 meses.
É importante não confundir! Resfriados e gripes são causados por vírus. A rinite aguda, na maioria dos casos, também é causada por vírus. Já os casos crônicos, como a rinite alérgica, são desencadeados pela exposição a alérgenos.
O que é a vacina para rinite?
A vacina para rinite, também conhecida como imunoterapia ou vacina de alergia, é um tratamento que tem como objetivo reduzir a sensibilidade do sistema imunológico a substâncias alergênicas que desencadeiam a rinite.
Essa vacina é administrada via oral através de gotas contendo pequenas quantidades do alérgeno específico do qual o paciente é sensível. Isto é, a vacina é feita a partir do elemento que causa a própria alergia, como por exemplo o ácaro, se você é alérgico, a vacina será feita com o próprio ácaro.
O tratamento visa diminuir a intensidade dos sintomas alérgicos.
Quem pode fazer o tratamento com a vacina para rinite?
A vacina para rinite é recomendada para pacientes que apresentam reações alérgicas moderadas a graves. Existem algumas situações em que o tratamento com a vacina é mais indicado, são elas:
- Quando medicamentos ou medidas preventivas não são suficientes para controlar a exposição aos alérgenos;
- Quando o paciente prefere evitar o uso de medicamentos a longo prazo;
- Quando há intolerância aos efeitos colaterais dos medicamentos utilizados no tratamento;
- Quando o paciente também possui asma.
É importante ressaltar que o tratamento com a vacina não deve ser realizado em algumas situações, tais como: asma dependente de corticoides, dermatite atópica grave, gestantes, crianças com menos de 2 anos e idosos.
Além disso, a imunoterapia também não é recomendada para pessoas com doenças autoimunes, distúrbios psíquicos graves, uso de betabloqueadores adrenérgicos, doença alérgica não mediada por IgE e condições que representam risco para o uso de epinefrina.
A eficácia da vacina
Em constante estudo, a vacina tem exibido resultados favoráveis. Estudos mostram que a imunoterapia pode reduzir significativamente os sintomas da rinite, aumentando a qualidade de vida do paciente, sem a necessidade do uso de medicamentos para alívio dos sintomas.
Efeitos colaterais
Após cerca de 30 minutos do uso da vacina antialérgica, é possível que o paciente tenha alguns efeitos colaterais como:
- Manchas vermelhas na pele;
- Inchaço e coceira no local da aplicação;
- Espirros;
- Tosse;
- Eritema difuso;
- Urticária;
- E dificuldade para respirar.
Alternativas ao tratamento da vacina para rinite
Embora a vacina para rinite seja uma opção eficaz para muitos pacientes, existem outras abordagens de tratamentos disponíveis em casos mais leves. Mudanças na própria rotina podem colaborar para um maior alívio das crises. Confira algumas delas:
- Práticas de higiene nasal regular:
Realizar a higienização nasal regularmente é uma medida preventiva e de alívio para as crises de rinite. Utilize uma seringa para limpar o nariz com soro fisiológico pelo menos uma vez ao dia.
- Atenção aos alérgenos:
Evite exposição aos agentes que desencadeiam alergias em você. Se a poeira é o seu problema, faça uma limpeza frequente em sua casa, utilizando aspiradores de pó, para manter as crises afastadas.
- Uso de medicamentos:
Os medicamentos também podem aliviar os sintomas da rinite. É importante lembrar de seguir as instruções médicas quanto ao uso desses medicamentos. Caso não esteja surtindo efeito, converse com seu médico para que ele possa ajustar a dose ou trocar a medicação.
Conclusão:
Diagnóstico da rinite
Vale lembrar que é essencial obter um diagnóstico correto para avaliar a gravidade dos sintomas e levar em conta outras condições de saúde antes de decidir pela imunoterapia.
Sempre consulte um médico especialista para determinar se a vacina é a melhor saída para o seu caso.
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