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Síndrome da apneia obstrutiva do sono

Síndrome da apneia obstrutiva do sono: o que é, sintomas, diagnóstico e tratamento

A síndrome da apneia obstrutiva do sono ou também conhecida como apneia do sono ou doença do ronco, é a parada respiratória durante o sono!

Pessoas com apneia têm a respiração superficial durante o sono, roncam e acordam cansadas como se as inúmeras horas de sono não tivessem sido o suficiente.

Neste artigo você vai entender tudo sobre a apneia do sono e como tratá-la. Acompanhe.

Como ocorre a apneia do sono

A apneia do sono ocorre logo a partir das primeiras horas de sono. 

O paciente adormece e começa a roncar. 

À medida que os minutos passam, o ronco começa a ficar intermitente. 

Nesse momento, as paradas do ronco são paradas respiratórias, fazendo muitas das vezes com que o próprio paciente desperte sufocado.

Com isso, o paciente para de roncar devido ao bloqueio na passagem de ar localizada na faringe.

O que acontece é que os pacientes com a síndrome obstrutiva da apneia do sono, tem as paredes da faringe coladas uma nas outras enquanto roncam.

Como consequência dessa repetição, o sangue passa a não ter oxigenação suficiente para o correto funcionamento do organismo, principalmente do cérebro, o que também contribui para que o sono não seja reparador.

Os principais sintomas

Durante a noite o paciente apresenta:

  • Ronco progressivo começando de forma branda e aumentando a intensidade;
  • Ronco intermitente com paradas abruptas e descompassos;
  • Ronco com ruídos altos durante a noite de sono podendo ser ouvido por toda a casa a portas abertas;
  • Paradas respiratórias durante a noite;
  • Despertares lúcidos ou inconscientes durante a noite de sono;
  • Sufocamento.

Já ao acordar, as consequências decorrentes da apneia não costumam ser associadas a uma noite mal dormida pelo próprio paciente, uma vez que ele mesmo costuma se programar para ter mais horas de sono devido ao cansaço. 

Dentre outros sintomas que surgem durante o dia estão:

  • Sensação de não ter dormido o suficiente;
  • Dificuldade para acordar ou levantar da cama com vontade de cochilar um pouco mais;
  • Sonolência durante o dia;
  • Fadiga;
  • Dor muscular;
  • Cansaço mental;
  • Falta de foco;
  • Falta de energia;
  • Raciocínio lento;
  • Dores de cabeça;
  • Retenção de memória breve encurtada;
  • Desorganização com as tarefas;
  • Falta de motivação;
  • Queda de performance no trabalho ou escola;
  • Desempenho sexual diminuído ou impotência;
  • Irritação extrema;
  • Estresse;
  • Depressão.

Causas, fatores de risco e agravantes

A falta de passagem nas vias aéreas e também alterações no sistema cerebral que coordenam o controle da respiração são o fator crucial para a ocorrência da apneia do sono.

Doenças respiratórias já pré-existentes predispõe em grande escala o risco do paciente desenvolver apneia, especialmente aquelas que trazem obstrução respiratória, sendo a sinusite crônica e a adenoide as principais.

Pacientes que se encaixam nesses dois diagnósticos por exemplo, e também apresentam a apneia, devem ser acompanhados periodicamente, pois os quadros pré-existentes pioram ainda mais a apneia.

Claro, se o paciente tem a respiração bloqueada na faringe que é o caso da apneia e também nas vias nasais, que é um cenário fornecido pela sinusite e adenoide, o risco de sufocamento por parada respiratória prolongada é grande, sendo ainda maior se este faz uso de medicamentos para dormir.

Como chegar ao diagnóstico?

O diagnóstico pode ser feito tanto por um otorrino, onde o paciente costuma ser levado ao consultório através de queixas do cônjuge sobre o ronco.

Por outro lado, o paciente pode descobrir a apneia através de exames do sono solicitados por um neurologista, sendo comum o paciente procurar este especialista sob a queixa de dormir mal.

Tratando a apneia

O tratamento da apneia costuma envolver vários especialistas. Sendo o principal objetivo reduzir:

  • A obstrução nasal;
  • O refluxo gastroesofágico (que inflama o esôfago obstruindo ainda mais a passagem de ar da garganta);
  • Retirar ou substituir medicamentos calmantes ou relaxantes musculares;
  • Eliminar o alcoolismo;
  • Perder peso.

As cirurgias de retirada das amígdalas, tratamento da adenoide ou a sinusectomia para drenagem do muco nos seios nasais é um ponto de partida quando identificado a apneia obstrutiva do sono em pacientes que têm essas condições.

Entretanto, próteses e máscaras vinculadas a aparelhos podem ser recomendados também como prevenção, e ainda em casos mais graves em que os outros tratamentos não obtiveram sucesso.

Dicas valiosas para quem tem apneia do sono

Por fim, se você tem apneia do sono ou desconfia ter, siga algumas dessas dicas:

  • Durma sempre de lado para evitar que a língua caia para trás obstruindo a passagem de ar da garganta;
  • Evite ingerir bebidas calmantes antes de dormir pois os sedativos podem impedir que o paciente acorde por conta própria ao perder o fôlego durante o sono;
  • Estipule um horário para dormir e acordar diariamente, este hábito faz com que a qualidade do sono fique melhor, principalmente se o paciente acordar cedo para ter sono mais cedo.

E se suspeitar que algo não anda bem com a sua saúde respiratória, é só agendar sua consulta!