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Tudo o que você precisa saber sobre o Transtorno do Processamento Auditivo Central

Tudo o que você precisa saber sobre o Transtorno do Processamento Auditivo Central

Você já ouviu falar de uma condição chamada ‘Transtorno do Processamento Auditivo Central’, cuja abreviatura é TPAC?

 

Nada mais é do que uma alteração que afeta as vias centrais da audição, fazendo com que o paciente seja capaz de detectar um som, mas tenha dificuldade para interpretar as informações que estão sendo transmitidas por ele.

 

Apesar de ser pouco conhecida, é mais comum do que parece e pode trazer vários impactos psicoemocionais, educacionais e sociais na vida do indivíduo.

 

Neste artigo, vamos te explicar melhor sobre esta condição e apresentar quais seus sintomas e como é feito o tratamento. Confira.

 

Como ocorre o Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC)?

 

O Processamento Auditivo Central é a habilidade do sistema auditivo nervoso central em utilizar corretamente a informação auditiva. Em outras palavras, é a forma como o cérebro processa e o que ele faz com as informações que vem daquilo que ouvimos.

 

Nesse processo, o sistema nervoso é responsável por traduzir as informações enviadas pela audição. Por isso, não se trata somente de como percebemos os sons, mas sim de como aquilo que ouvimos afeta diretamente na nossa identificação, na nossa localização, na atenção e análise de um ambiente, em como memorizamos sons e reconhecemos um padrão acústico etc. 

 

Por isso, pacientes que apresentam o Transtorno do Processamento Auditivo Central não conseguem processar os sons e suas informações de forma adequada ou no tempo ideal. Assim, o indivíduo tem dificuldade em compreender a mensagem auditiva e fica “atrasado” no entendimento do ambiente.

 

Quais os sintomas do Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC)?

 

Os sintomas mais comuns para pacientes que apresentam o Transtorno do Processamento Auditivo Central são:

 

  • Agitação;
  • Desatenção e altos níveis de distração;
  • Enfrentam certa dificuldade de memorização em atividades cotidianas;
  • Não entendem muito bem conceitos abstratos e de duplo sentido, como ironias e piadas;
  • Lentidão para entender o que lhe é dito, pois o paciente demora mais para processar as informações passadas;
  • Piora do desempenho auditivo em locais ruidosos: os sons do ambiente podem fazer com que o paciente tenha dificuldade de se concentrar no que o outro está falando;
  • Pede, com frequência, para que as pessoas repitam a informação;
  • Entendimento equivocado e errôneo da mensagem;
  • Fadiga atencional em aulas e palestras;
  • Dificuldade de transmitir recados e localizar o som;
  • Troca de letras na fala (principalmente das letras ‘L’ e ‘R’) ou na escrita, com a inversão das letras ‘B’, ‘D’, ‘P’ e ‘Q’;
  • Troca de sons semelhantes, como P/B, T/D, F/V, M/N.

 

Por ter sintomas muito semelhantes, o TPAC pode ser facilmente confundido com outras condições, como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

 

Vale ressaltar que, apesar de serem transtornos diferentes com suas próprias especificidades, o paciente também pode apresentar associação de um ou mais transtornos.

 

Por isso, é importante passar por uma consulta com um profissional especializado, que irá diagnosticar corretamente as condições.

 

A importância do diagnóstico para a qualidade de vida do paciente

 

As causas do Transtorno do Processamento Auditivo Central são, muitas vezes, desconhecidas e relacionadas com algumas das questões abaixo:

 

  • Genética;
  • Otites de repetição;
  • Lesões cerebrais por anoxia ou traumatismo craniano;
  • Presença de outros distúrbios neurológicos;
  • Atraso maturacional das vias auditivas do Sistema Nervoso Central;
  • Envelhecimento natural do cérebro.

 

O diagnóstico pode ser realizado por um profissional otorrinolaringologista com o auxílio de um fonoaudiólogo. É muito comum a procura de ajuda médica tanto para idosos com dificuldades na escuta e fala, quanto para crianças que apresentam alguns dos sintomas citados anteriormente, principalmente os observados no ambiente escolar.

 

O mais recomendado é que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível, já que o TPAC pode causar vários problemas, entre eles, a dificuldade na compreensão de fala, no desenvolvimento das habilidades linguísticas e na capacidade de percepção dos sons que prejudicam o aprendizado escolar.

 

Tudo isso pode gerar baixa autoestima e dificuldades de socialização para o paciente, acarretando em traumas significativos e o prejudicando a viver uma vida plena e feliz.

 

Conheça o tratamento do Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC)

 

O tratamento para Transtorno do Processamento Auditivo Central pode ser feito por uma equipe multidisciplinar, composta por fonoaudiólogos, audiologistas, psicólogos, pedagogos, entre outros, de acordo com as particularidades de cada caso.

 

É feito um planejamento terapêutico que pode seguir duas vertentes:

 

  • Treinamento auditivo: que pode ser feito em cabine de audiometria ou em sessão formal em sala em que são executadas diversas tarefas acústicas capazes de ativar ou modificar o sistema auditivo, utilizando equipamentos específicos para monitorar estímulos sonoros. 

 

Ainda, são estimuladas as habilidades da audição por meio de estratégias auditivas, bem como da fala, da escrita e da memória.

 

  • Aparelhos auditivos: em casos onde a perda auditiva já foi confirmada, o uso de aparelho que amplia a capacidade de ouvir do paciente pode ser recomendado, seja um aparelho auditivo ou implante coclear.

 

Para as crianças diagnosticadas, é essencial que haja um trabalho entre pais, escola e professores para que os pequenos consigam superar as dificuldades no aprendizado e na socialização.

 

Gostou de conhecer mais sobre o Transtorno do Processamento Auditivo Central? Se você reconheceu a condição em alguém que você conhece, não hesite em nos procurar!

 

A equipe da Clínica Regina Ortega está disposta a tirar todas as suas dúvidas e auxiliar a erradicar condições maléficas à sua saúde. Conte com a gente.