A vacinação infantil é essencial para que nossas crianças possam ficar imunes a doenças e crescerem de maneira saudável. Através das vacinas, a humanidade pode combater e erradicar diversas doenças que antes não tinham cura ou controle.
Podemos citar alguns exemplos, como a varíola, a poliomielite e, recentemente, a COVID-19, que vem sendo controlada no Brasil.
Quando somos vacinados, o nosso corpo recebe o estímulo de se defender contra vírus e bactérias por meio da produção de anticorpos, que são os responsáveis pela nossa imunidade e nos protegem de diversas doenças.
Mas você realmente sabe o quão importante é vacinar os nossos pequenos? Confira agora em nosso texto.
Importância da vacinação infantil
Um dos fatores que tornam a vacinação infantil essencial é estimular o sistema imunológico. Isso faz com que o organismo fique mais resistente e permite a produção de anticorpos contra vírus e bactérias.
É de extrema importância para o desenvolvimento saudável de todas as crianças que a vacinação seja feita da forma correta. Graças às vacinas, as taxas de mortalidade infantil e o número de hospitalizações reduziram de forma significativa.
Se uma criança que ainda não tem sua imunidade desenvolvida for contaminada com algum vírus ou bactéria e adquirir alguma doença, as infecções podem se tornar algo grave e até mesmo fatal. Por isso os pais devem se atentar às vacinas que seu filho deve receber, principalmente de quando nasce até os quatro anos de idade, além de consultar regularmente um pediatra.
Vacinas que as crianças precisam tomar
Você sabia que durante o primeiro ano de vida a criança deve tomar 15 vacinas diferentes? Todas elas fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação da Criança.
As vacinas são aplicadas gratuitamente nas UBS de todo o país, basta que o responsável leve um documento com foto e a carteirinha de vacinação da criança. Todas as vacinas passaram por diversas fases de teste e avaliações, portanto elas são seguras e aprovadas por institutos reguladores.
Confira abaixo as vacinas que estão presentes no Calendário Nacional de Vacinação da Criança e quando devem ser aplicadas:
Ao nascer: BCG ID (dose única) + Hepatite B (1ª dose)
2 meses: Hepatite B (2ª dose) Tríplice Bacteriana (1º dose) + Vacina Poliomielite (1º dose) + Influenza (1º dose)
3 meses: Meningocócica C (1º dose ) + Meningocócica B (1ºdose)
4 meses: Tríplice Bacteriana (2º dose) + Influenza (2º dose) +Vacina Poliomielite (2º dose)
5 meses: Meningocócica C (2º dose) + Meningocócica B (2ºdose)
6 meses: Hepatite B (3ª dose) + Tríplice Bacteriana (3º dose) + Influenza (3º dose) + Vacina Poliomielite (3º dose)
9 meses: Febre Amarela (1º dose)
12 meses: Hepatite A (1º dose) + Tríplice Viral (1ºdose) + Varicela (1ºdose) + Pneumocócicas (Reforço) + Meningocócica C (reforço ) + Meningocócica B (reforço)
15 meses: Tríplice bacteriana (reforço) + Meningocócica B (reforço)+ Vacina Poliomielite (reforço) + Pneumocócicas (Reforço) + Meningocócica C (reforço ) + Meningocócica B (reforço) + Tríplice Viral (2ºdose) + Hepatite A (2º dose) + Varicela (2ºdose)
24 meses: Tríplice Viral (2ºdose) + Varicela (2ºdose)
4 anos: Tríplice bacteriana (reforço) + Vacina Poliomielite (reforço) + Febre amarela (2ºdose)
5 anos: Tríplice bacteriana (reforço) + Vacina Poliomielite (reforço) + Meningocócica C (reforço)
6 anos: Meningocócica C (reforço)
9-14 anos meninas e 11-14 anos meninos: HPV (duas doses)
11-12 anos: Meningocócica ACWY (reforço)
14 anos: dT – repetir a cada 10 anos
Rotavírus: Duas ou três doses que devem ser aplicadas no período entre 2 e 7 meses de idade, dependendo da vacina utilizada.
Pneumocócicas: Duas ou três doses que devem ser aplicadas no período entre 2 e 6 meses de idade, dependendo da vacina utilizada.
Pneumocócicas, Meningocócica C e Meningocócica B: Doses de reforço que devem ser aplicadas no período entre 12 e 15 meses.
Influenza: A partir dos 6 meses de idade, todas as crianças devem tomar a vacina. Caso a aplicação ocorra em crianças menores de 9 anos, é necessário que seja realizada em 2 doses com um intervalo de 30 dias.
Leve seu(sua) filho(a) a um pediatra de confiança regularmente para que seja feito o acompanhamento adequado da carteirinha de vacinação.
Riscos que a não-vacinação pode trazer
Ao longo do texto, levantamos diversos exemplos de males que podem ser evitados ao vacinar as crianças. Caso isso não seja realizado da maneira correta, corremos graves riscos, que podem prejudicar toda a humanidade. Alguns riscos que podemos citar são:
- Ressurgimento de doenças consideradas erradicadas;
- Aumento de casos de doenças infecciosas;
- Aumento da mortalidade infantil;
- Redução da expectativa de vida.
A poliomielite, erradicada na década de 1990, é um exemplo de doença que conseguiu ser controlada por intermédio da vacinação. Mas se as novas gerações não estiverem imunizadas, podem surgir novos casos, fazendo com que a doença volte com força total.
Benefícios da vacinação infantil
Não restam dúvidas a respeito dos benefícios que a vacinação infantil pode trazer para a vida do ser humano. Algumas doenças que são altamente contagiosas, como sarampo e paralisia infantil, atingiram números significativamente baixos por conta das campanhas de vacinação.
Depois do surgimento das vacinas, a expectativa de vida e o bem-estar das pessoas aumentou, houve a redução de gastos com medicamentos e a queda na transmissão de doenças etc.
Muitos mitos e argumentos contrários à vacinação infantil vem sendo pauta de conversas e notícias da atualidade, mas é muito importante levar em consideração todos os benefícios e a variedade de doenças que foram extintas em decorrência das vacinas.
O quanto a tecnologia e a medicina avançaram para garantir uma vida longa e saudável para todos nós é incontestável. Não deixe que doenças já erradicadas voltem a circular pelo nosso país, proteja seus(suas) filhos(as) e ajude a proteger toda a população.
Caso tenha uma criança em casa, fique atento ao calendário de vacinação e estimule hábitos saudáveis, que possam ajudar ainda mais o sistema imunológico deles.
Caso tenha alguma dúvida sobre o assunto, conte com os profissionais da Clínica Regina Ortega para te auxiliar.
Dra. Regina Stela Roland Ortega
Otorrinolaringologista
CRM/SP 33487 / RQE 8904