As alergias de inverno são um incômodo frequente para quem sofre com condições respiratórias, como rinite e asma, por exemplo.
Nessa época do ano, o ar mais frio e seco, associado ao aumento da permanência em ambientes fechados, favorece a exposição a ácaros, poeira e outros alérgenos. O resultado? Crises mais intensas e frequentes.
Neste artigo, vamos explicar quais são os sintomas mais comuns, por que eles se agravam no inverno e quais são as formas de tratamento mais indicadas, sendo a imunoterapia como o método capaz de atuar diretamente na causa do problema. Continue a leitura e entenda!
Por que as alergias pioram no inverno?
Durante o inverno, o clima frio e seco provoca ressecamento das vias respiratórias, facilitando a irritação das mucosas.
Além disso, as pessoas tendem a manter portas e janelas fechadas para conservar o calor, o que aumenta a concentração de poeira, fungos e outros agentes desencadeadores de alergias no ar.
Roupas de frio, cobertores e edredons que ficaram guardados durante meses acumulam ácaros e microrganismos.
Quando voltam a ser usados, liberam partículas que facilmente entram em contato com o nariz, garganta e olhos, provocando reações alérgicas.
Sintomas mais comuns das alergias de inverno
Os sintomas variam conforme a sensibilidade de cada pessoa e o tipo de alergia, mas os mais comuns incluem:
- Espirros frequentes;
- Coriza e nariz entupido;
- Coceira no nariz, garganta e olhos;
- Lacrimejamento e olhos vermelhos;
- Tosse seca persistente;
- Chiado no peito e dificuldade para respirar (em casos de asma associada);
- Sensação de pressão no rosto e dor de cabeça (em casos de sinusite alérgica).
Quando os sintomas são recorrentes e interferem no sono, na respiração e na qualidade de vida, é fundamental buscar atendimento médico para investigar as causas e iniciar um tratamento direcionado.
Formas de tratamento para alergias de inverno
O tratamento das alergias de inverno envolve tanto o controle ambiental quanto medidas médicas para aliviar e prevenir as crises. Entre as abordagens mais comuns estão:
1. Controle do ambiente
- Lavar roupas de frio e cobertores antes de usar;
- Manter os ambientes arejados, mesmo nos dias frios;
- Utilizar capas antiácaros em colchões e travesseiros;
- Evitar tapetes, cortinas e bichos de pelúcia no quarto;
- Higienizar filtros de ar-condicionado e aquecedores.
Essas medidas reduzem a exposição aos alérgenos e ajudam a prevenir o agravamento dos sintomas.
2. Uso de medicamentos
Antialérgicos, corticoides nasais e broncodilatadores (no caso da asma) podem ser prescritos pelo médico para controlar os sintomas durante as crises.
No entanto, é importante lembrar que esses medicamentos agem apenas no alívio temporário, sem modificar a reação do sistema imunológico.
3. Imunoterapia: tratamento que atua na causa
A vacina antialérgica, também chamada de imunoterapia, é a única forma de tratamento capaz de modificar a resposta imunológica e reduzir a sensibilidade aos alérgenos que causam as crises.
O tratamento consiste na aplicação de doses controladas da substância que provoca a alergia (como ácaros ou pólen), treinando o organismo para reagir de forma equilibrada.
Benefícios comprovados da imunoterapia:
- Redução de até 70% na necessidade de uso de antialérgicos após 3 anos de tratamento;
- Diminuição de 50% nos sintomas de rinite alérgica, com impacto positivo no sono e na qualidade de vida;
- Menor risco de evolução para asma em pacientes com alergias respiratórias;
- Melhora sustentada que pode durar anos após o fim do tratamento.
O protocolo inclui uma fase inicial de indução, com doses progressivamente maiores, e uma fase de manutenção, geralmente com aplicações mensais.
A indicação é feita por especialistas em alergia respiratória, após testes que confirmem a relação entre os sintomas e determinados alérgenos.
Por isso, nem todos os pacientes com alergia são candidatos à imunoterapia, mas para quem é indicado, os resultados costumam ser muito significativos.
Prevenção: o papel da rotina no controle das crises
Além do tratamento, manter hábitos preventivos é fundamental para evitar o agravamento das alergias de inverno:
- Hidratar-se bem para manter as vias respiratórias úmidas;
- Lavar o nariz com solução salina regularmente;
- Evitar contato com fumaça de cigarro e poluição;
- Usar umidificadores em ambientes muito secos.
Essas medidas, combinadas ao tratamento correto, ajudam a manter o controle dos sintomas ao longo de todo o inverno.
Quando procurar ajuda médica
Se as crises de alergia se tornarem frequentes, intensas ou não melhorarem com cuidados simples, é essencial consultar um especialista.
Um diagnóstico preciso evita complicações, como sinusites recorrentes e agravamento da asma.
O médico poderá indicar o tratamento mais adequado, que pode incluir desde mudanças ambientais e medicamentos até a vacina antialérgica, quando for o caso.
Conclusão
As alergias de inverno são comuns, mas não precisam limitar sua qualidade de vida.
Entender os fatores que desencadeiam as crises, reconhecer os sintomas e buscar tratamento especializado são passos essenciais para manter o controle.
Entre as opções terapêuticas, a vacina antialérgica se destaca por atuar diretamente na causa do problema, oferecendo uma solução de longo prazo para quem sofre com rinite e outras alergias respiratórias.
Se você enfrenta sintomas recorrentes nesta época do ano, converse com um especialista para avaliar se a imunoterapia é indicada para o seu caso e descubra como passar pelo inverno com mais tranquilidade.
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Clínica Regina Ortega
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RT: Dra Regina Stela Roland Ortega Otorrinolaringologista CRM/SP 33487 – RQE 8904