As amígdalas desempenham um papel importante no sistema imunológico, ajudando o corpo a combater infecções.
No entanto, em algumas situações, quando as amígdalas e as adenoides se tornam grandes ou inflamadas, elas podem causar sérios problemas de saúde.
Esses problemas incluem dificuldades respiratórias, apneia do sono, ronco constante e, em casos mais graves, prejudicar o crescimento da criança.
Ou seja, em casos como esse, a remoção das amígdalas pode ser indicada para melhorar a qualidade de vida e proporcionar um sono mais tranquilo. Continue a leitura e entenda melhor!
O que são as amígdalas e adenoides?
As amígdalas são glândulas de tecido linfoide localizadas na parte posterior da garganta.
Elas ajudam o corpo a combater infecções, mas também podem ser afetadas por inflamações causadas por vírus ou bactérias.
Já as adenoides, embora de características semelhantes, estão localizadas acima das amígdalas, atrás da cavidade nasal, o que dificulta sua visualização.
Em algumas crianças, tanto as amígdalas quanto as adenoides podem aumentar de tamanho devido a infecções ou outras causas.
Esse aumento pode obstruir as vias respiratórias e prejudicar a qualidade do sono.
Crianças com amígdalas e adenoides aumentadas podem roncar, ter dificuldades para respirar e até parar de respirar por breves períodos enquanto dormem.
Essas condições, se não tratadas, podem afetar o desenvolvimento e a saúde geral da criança.
Quando é necessário considerar a remoção das amígdalas?
Os médicos podem indicar a remoção dessas glândulas, ou amigdalectomia, quando as crianças apresentam problemas frequentes de respiração, apneia do sono ou infecções recorrentes, como amigdalite.
A amigdalectomia pode ser uma solução eficaz para melhorar a respiração e a qualidade do sono, além de reduzir o risco de complicações graves, como infecções crônicas e problemas no crescimento.
Sinais de que a remoção das amígdalas pode ser necessária incluem
- Ronco constante: o ronco, muitas vezes associado à apneia do sono, ocorre quando as vias respiratórias estão obstruídas, dificultando a passagem do ar durante o sono.
- Dificuldade para respirar durante o sono: se a criança respira pela boca ou apresenta respiração ruidosa durante a noite, pode haver uma obstrução causada por amígdalas e adenoides aumentadas.
- Infecções recorrentes: se a criança sofre com amigdalites frequentes ou infecções nos ouvidos, é um sinal de que a remoção das amígdalas pode ser necessária para evitar mais complicações.
- Apneia do sono: quando as amígdalas aumentadas causam apneia do sono, a criança para de respirar por breves períodos enquanto dorme, e a remoção pode melhorar significativamente essa condição.
Impacto no crescimento da criança
A remoção das amígdalas pode até contribuir para o aumento da produção do hormônio do crescimento em crianças que apresentam distúrbios respiratórios do sono.
Um estudo realizado pelo Hospital Edmundo Vasconcelos em São Paulo revelou que, após a remoção das amígdalas e adenoides, os níveis do hormônio do crescimento (IGF-1) aumentaram significativamente em todas as crianças que participaram do estudo.
Esse aumento está relacionado a uma melhora na qualidade do sono, pois o corpo libera o hormônio do crescimento durante o descanso.
Portanto, ao melhorar a respiração durante o sono, a remoção das amígdalas pode promover o crescimento saudável das crianças.
Diagnóstico e tratamento
O otorrinolaringologista realiza o diagnóstico da necessidade de remoção das amígdalas por meio de exames, como a nasofaringoscopia, que permite visualizar as amígdalas e adenoides.
Além disso, ele pode indicar um estudo do sono para verificar a presença de apneia do sono. O especialista avalia a gravidade da obstrução e determina a melhor abordagem, que pode envolver a remoção das amígdalas e/ou adenoides.
Vale ressaltar que a amigdalectomia é uma cirurgia simples, realizada sob anestesia geral.
Embora seja um procedimento comum, é essencial que um profissional experiente conduza a avaliação e o tratamento para garantir que a remoção seja a melhor opção para o paciente.
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