A asma é uma condição respiratória crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Porém, embora seja uma doença comum, ela não é uniforme em sua apresentação e gravidade.
A classificação da gravidade da asma desempenha um papel crucial no manejo dos pacientes, ajudando os médicos a determinar o tratamento adequado e fornecer um melhor controle da doença.
Neste artigo, saiba mais sobre essa condição e descubra o que fazer para melhorar a sua qualidade de vida.
O que é a asma?
A asma é uma doença respiratória crônica que afeta as vias aéreas, tornando-as inflamadas e estreitas. Isso resulta em dificuldades respiratórias, chiado na garganta, tosse e sensação de aperto no peito. Esses sintomas são geralmente desencadeados por certos estímulos, como alérgenos, irritantes, exercícios físicos ou infecções respiratórias.
A principal característica da asma é a inflamação das vias aéreas, que leva ao estreitamento das mesmas. Isso dificulta a passagem do ar e causa os sintomas típicos da doença. Quando uma pessoa com asma entra em contato com um gatilho, como alérgenos ou irritantes, as vias aéreas ficam ainda mais inflamadas e contraídas, resultando em uma crise asmática.
Classificação da gravidade da asma
Para um diagnóstico preciso e a prescrição do tratamento mais apropriado, é comum que o médico, utilize a classificação de gravidade da asma.
Essa abordagem é fundamental para compreender melhor o estado de saúde de cada paciente, orientando o curso do seu tratamento da maneira mais adequada e personalizada possível.
Esta classificação segmenta a doença em diversas categorias, permitindo que os profissionais de saúde personalizem a terapia de acordo com as necessidades individuais de cada paciente. De maneira geral, a asma pode ser dividida em dois grupos principais: intermitente e persistente, sendo que o segundo pode ser subdividido em leve, moderado e grave.
- Asma Intermitente: Nesta categoria, os sintomas são leves e ocorrem com menos frequência. Os pacientes com asma intermitente geralmente experimentam sintomas em até dois dias por semana e até duas noites por mês.
- Asma Persistente: Esta é uma forma mais grave da doença, que pode variar de leve a grave, dependendo da intensidade e frequência dos sintomas. Os pacientes com asma persistente enfrentam sintomas graves persistentes ao longo do dia, muitas vezes durante a noite e várias vezes por semana.
Outros modos de classificação
- Estatísticas e Gravidade: Estudos epidemiológicos sugerem que a maioria dos casos de asma (cerca de 60%) se enquadra nas categorias intermitente ou persistente leve. Cerca de 25% a 30% dos casos são considerados moderados, enquanto apenas 5% a 10% são classificados como graves. É importante notar que, embora os asmáticos graves sejam uma minoria, eles representam uma parcela significativa dos recursos médicos e hospitalares dedicados ao tratamento da asma.
- Avaliação da Gravidade: A avaliação da gravidade da asma é realizada por médicos com base em vários parâmetros. Estes incluem a análise da frequência e intensidade dos sintomas, a frequência do uso de broncodilatadores, a função pulmonar e outros aspectos, como a tolerância ao exercício, a necessidade de medicação para estabilização dos sintomas, o número de visitas ao consultório médico e ao pronto-socorro, hospitalizações por asma e a necessidade de ventilação mecânica.
Classificação do controle da asma
Além da classificação da gravidade, também é fundamental avaliar o controle da asma em cada paciente. O Global Initiative for Asthma (GINA) desenvolveu questionários padronizados para essa finalidade.
Dentre as os sintomas persistentes que são considerados graves estão os desconfortos diurnos, o despertar noturno devido à asma, o uso de medicação de resgate, a dificuldade em realizar atividades, o chiado no peito, as alterações nos testes de função pulmonar e a falta de ar.
Nesse caso, um paciente bem controlado não apresenta ou tem poucos sintomas – não faltando ao trabalho ou à escola devido à doença e não apresentando limitações significativas nas atividades físicas, por exemplo.
Classificação dos tipos de asma por agente causador e fenótipos
Além da classificação de gravidade, a asma também pode ser categorizada de acordo com os agentes causadores e fenótipos. Existem dois principais tipos de asma:
- Asma Alérgica (Atópica): Este é o tipo mais comum de asma, geralmente iniciando na infância, com tendência a melhorar na adolescência e piorar na idade adulta. É frequentemente associada a histórico familiar de doenças alérgicas e pode estar relacionada a outras manifestações alérgicas, como dermatite atópica e rinite.
- Asma Não Alérgica (Não Atópica): Este tipo de asma não é desencadeado por alérgenos mas, sim, por fatores não alérgicos, como ar seco, clima frio, cigarro, perfumes, estresse, ansiedade, obesidade, gravidez, hipertireoidismo e refluxo gastroesofágico.
Além disso, a asma pode ser categorizada em fenótipos específicos com base em perfis inflamatórios, o que ajuda a determinar os tratamentos mais adequados para cada paciente.
Respire melhor!
O diálogo aberto com um médico é crucial para o controle eficaz da asma. O objetivo principal deve ser alcançar e manter o controle da doença, proporcionando uma melhor qualidade de vida para aqueles que vivem com essa condição.
Aqui, na Clínica Regina Ortega, temos profissionais qualificados para realizar o acompanhamento em conjunto com o penumologista para estabelecer qual o tratamento mais adequado para a sua condição de saúde e também para o seu momento de vida.
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