Acordar espirrando todas as manhãs é a realidade de quem tem rinite alérgica.
Qualquer resquício de poeira, ácaro ou pólen das flores, já é motivo para desencadear sucessivos espirros que não param, por vezes, sequer com uso de medicação.
As medidas paliativas comumente usadas, isto é, aquelas que trazem melhora momentânea, são as medicações anti-histamínicas, descongestionantes e os corticoides, por exemplo.
Mas, apesar disso, é apenas a imunoterapia para rinite alérgica que é considerada um tratamento efetivo para a causa da doença, ajudando o paciente a diminuir os gatilhos para os espirros de maneira eficaz.
Conheça agora como funciona este tipo de tratamento!
Sintomas da rinite alérgica: quais são?
A rinite alérgica é a inflamação da mucosa dos canais nasais.
Na verdade, esta é uma reação do próprio sistema imunológico contra as partículas alergênicas que ficam no ar.
Geralmente, são partículas dificilmente vistas a olho nu, presentes no ar, como a poeira, fungos, pelos de animais, ácaros e o pólen das plantas.
É muito comum ver alguns pacientes associarem erroneamente a rinite alérgica e a sinusite.
Os dois quadros não são raros de se ver, no entanto é válido ressaltar que a sinusite é o oposto da rinite alérgica.
Isso porque a sinusite é a inflamação dos seios nasais, onde o muco, ou seja, o catarro, fica preso nas pequenas cavidades da face. Isso acaba causando pressão e, consequentemente, dor naquele local.
Por isso, pacientes com sinusite sentem dor de cabeça e dores fortes ao redor dos olhos.
Por outro lado, a rinite pode aliviar o quadro de sinusite. Isso pois, com a alergia e os espirros, esse muco que está preso na face acaba se soltando e diminuindo a dor e o desconforto causados pela sinusite.
Mas é claro, trazendo consigo um novo incômodo que é o ardor nasal, a coceira e os espirros, que são os principais sintomas da rinite alérgica.
Geralmente, as crises alérgicas de rinite ocorrem no período da manhã.
Contudo, não são exclusivas desse horário, podendo ser desencadeadas no meio do dia ou durante a noite.
Note que a rinite é sempre provocada por agentes externos. Quando estamos na primavera, por exemplo, é comum os sintomas aparecerem assim que o paciente sai de casa, pois entra em contato com o pólen, algo característico da estação.
Além do mais, a umidade do ar também ajuda a desencadear as crises de rinite, uma vez que as partículas de água no ar afetam os canais nasais.
Ao contrário disso, quem tem a sinusite acaba por sofrer mais no tempo seco, como no outono onde há ventania, que é o principal ativador das crises de sinusite.
E como é o tratamento imunoterápico para rinite?
A imunoterapia para rinite alérgica é um tratamento feito a partir de vacinas que tiram a sensibilidade dos pacientes aos elementos alergênicos.
No tratamento, as doses ministradas estão relacionadas com as substâncias que causam a alergia, fazendo com que o corpo se acostume a elas e evite os surtos de sintomas quando o paciente é exposto.
A imunoterapia para rinite não é um método novo, mas é pouco conhecido.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) liberou o tratamento em 1990 e hoje existem vacinas contra os alergênicos mais comuns, que são: o pólen, os ácaros ou ainda os pelos de animais.
De acordo com uma pesquisa recente, feita na faculdade de medicina de Jundiaí, 79% de 281 pacientes relataram o sumiço da coriza, coceira e crises de espirros após se submeterem à imunoterapia.
Entretanto, o principal motivo pelo qual a imunoterapia para rinite não é tão aderida pelo público em geral é devido ao efeito progressivo das vacinas, que podem levar vários meses para que finalmente o paciente possa sentir o efeito.
Além do que, os efeitos terapêuticos não são sentidos nas primeiras doses podendo inclusive piorar os sintomas no início, fazendo com que alguns desistam após algumas doses e terminam por perder o efeito que se poderia alcançar no final do tratamento.
Em nossa clínica utilizamos o tratamento através de gotas sublinguais o que aumenta bastante o conforto no uso além de permitir também uma maior adesão entre os pacientes pediátricos que normalmente “sofrem” mais com as injeções.
A Clínica Regina Ortega te ajuda a tratar a rinite alérgica
Para usufruir da imunoterapia contra rinite alérgica, é fundamental procurar um otorrinolaringologista. Só assim o seu caso poderá ser bem avaliado, incluindo até mesmo uma investigação mais profunda de quais são os principais alergênicos que desencadeiam suas crises, baseada em seu histórico e hábitos.
Portanto, tenha um diagnóstico preciso, agende uma avaliação médica com um de nossos profissionais e esclareça hoje mesmo as suas dúvidas.