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Inverno, o inimigo número 1 da sua rinite

Enquanto muitos aguardam ansiosamente pela chegada do inverno, para os que sofrem de rinite essa estação traz consigo um desafio constante e incômodo. As baixas temperaturas e o ar seco não apenas transformam o ambiente exterior, mas também intensificam os sintomas dessa condição alérgica, tornando essencial uma gestão cuidadosa dos gatilhos alérgicos.

Isso porque o ar frio e seco tende a ressecar as mucosas do nariz e da garganta, aumentando a sensibilidade das vias aéreas e facilitando o desencadeamento de sintomas alérgicos como espirros, coriza e coceira. Além disso, durante o inverno, as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados, onde a concentração de alérgenos é maior.

O que é a rinite?

Para abordar os impactos do inverno na rinite, primeiro é importante entender o que é essa alergia respiratória. Portanto, conheça as principais características dessa condição alérgica:

  • É uma doença inflamatória das mucosas, o revestimento interno do nariz;
  • Acontece devido a uma resposta exagerada do sistema imunológico à exposição a alérgenos específicos;
  • Pode ser de origem alérgica ou não alérgica;
  • Os seus principais sintomas são: nariz entupido, coriza (nariz escorrendo), espirros frequentes, coceira no nariz e nos olhos, e, em alguns casos, diminuição da capacidade de sentir cheiros.

Tipos de rinite

A origem da rinite pode variar entre alérgica e não alérgica. Entre as causas da rinite alérgica, estão reações exageradas do sistema imunológico a substâncias estranhas como ácaros, pólen, pelos de animais, entre outros.

Já a rinite não alérgica pode ser desencadeada por infecções virais, bacterianas, fúngicas, exposição a alguns medicamentos, alterações hormonais e condições como refluxo gastroesofágico.

Dessa forma, a rinite alérgica provoca sintomas como nariz entupido, coriza, espirros frequentes e coceira nasal e ocular. Além disso, é comum que pessoas com histórico familiar de alergias, como asma e eczema, também desenvolvam rinite alérgica.

Por outro lado, a rinite não alérgica pode ocorrer devido a diversos fatores, como infecções virais, bacterianas ou fúngicas; exposição a irritantes químicos; mudanças hormonais; uso prolongado de certos medicamentos e condições como o refluxo gastroesofágico.

Os sintomas da rinite não alérgica podem ser semelhantes aos da forma alérgica, porém os gatilhos são diferentes e requerem abordagens distintas de tratamento.

Como ocorre o diagnóstico

O diagnóstico da rinite, seja alérgica ou não alérgica, começa geralmente com uma avaliação clínica pelo médico especialista, como o otorrinolaringologista. Durante a consulta, o médico realiza um histórico completo dos sintomas do paciente, incluindo a frequência e a duração dos episódios de obstrução nasal, coriza, espirros e coceira nasal e ocular.

Além da avaliação clínica, podem ser utilizados testes alérgicos, como os testes cutâneos ou sanguíneos específicos, para identificar os alérgenos responsáveis pela rinite alérgica. Esses testes ajudam a determinar quais substâncias desencadeiam a resposta alérgica no paciente.

Em casos de rinite não alérgica, o diagnóstico envolve a exclusão de outras condições que possam causar sintomas semelhantes, como sinusite crônica ou distúrbios hormonais. Ademais, o otorrinolaringologista pode indicar exames de imagem, como endoscopia nasal ou tomografia computadorizada dos seios paranasais, para avaliar a estrutura das vias aéreas superiores e confirmar o diagnóstico.

Com um diagnóstico preciso, o médico pode recomendar o tratamento mais adequado para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Desafios do inverno

No inverno, além das baixas temperaturas e ar seco, o uso de aquecimento central pode ressecar o ar dentro da casa, exacerbando os sintomas alérgicos. Ambientes internos aquecidos também podem favorecer a concentração de ácaros, poeira e outros alérgenos.

Além disso, as variações bruscas de temperatura e a menor ventilação de ambientes fechados contribuem ainda mais para a irritação das vias aéreas e o aumento dos desconfortos respiratórios.

Esses fatores combinados comprometem a resposta imunológica das vias aéreas, tornando o revestimento mucoso mais vulnerável a inflamações e infecções, intensificando, assim, os sintomas da rinite durante o inverno.

Portanto, o inverno não apenas intensifica os sintomas já presentes na rinite, como também cria condições ambientais que favorecem a perpetuação e o agravamento das crises alérgicas.

Procure cuidado especializado

É essencial adotar medidas preventivas e procurar o cuidado especializado de um otorrinolaringologista para mitigar os impactos negativos dessa estação sobre a saúde respiratória.

Desse modo, encontrar um otorrinolaringologista de confiança pode ser a solução para o fim dos desconfortos durante o inverno. Com a ajuda de um especialista, é possível obter um diagnóstico preciso e ainda desenvolver um plano de tratamento personalizado para as suas necessidades específicas.

Portanto, quem sofre com a rinite e precisa iniciar o tratamento dessa condição, pode encontrar auxílio na Clínica Regina Ortega. Com especialistas capacitados, oferecemos atendimento focado nas especificidades da sua condição e acompanhamento, principalmente em períodos de mudanças bruscas de temperatura. Agende sua consulta.